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10 de jul. de 2023 • 23 leitura mínima

No cenário digital em constante evolução, ter um site otimizado é essencial para publishers que buscam ampliar a sua presença online e expandir a sua audiência. Além de monitorar as técnicas de SEO (search engine optimization), é fundamental prestar atenção em plataformas que estão em alta como o Google Discover.

O Google Discover virou uma fonte valiosa de tráfego para vários sites, oferecendo recomendações personalizadas de conteúdo aos usuários com base nos seus interesses e histórico de busca. Para tirar o máximo proveito da plataforma, os publishers devem garantir que o seu site ou portal de notícias atenda as especificações técnicas do Google e siga as melhores práticas.

Neste artigo, trazemos uma checklist completa para ajudar os publishers a melhorar os aspectos técnicos do site e otimizá-lo para o Google Discover. Ao seguir este guia, os publishers podem aumentar as suas chances de aparecer no Google Discover e atrair um fluxo razoável de tráfego orgânico para o seu site. Então, vamos juntos explorar as possibilidades com o objetivo de gerar ainda mais acessos.

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Tabela de conteúdos

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Capítulo 1

O que é a parte técnica do site?

A parte técnica do site refere-se à infraestrutura, arquitetura e funcionalidades que mantêm um site funcionando sem problemas e com eficiência. Abrange vários aspectos, como velocidade do site, adaptação responsiva pro mobile, estrutura do site, codificação, configuração do servidor e muito mais. Como publisher, é essencial que você esteja atento(a) ao lado técnico de seus sites, pois afeta diretamente a experiência do usuário, a visibilidade em ferramentas de pesquisas como no Google e o desempenho geral do site.

Capítulo 2

Checklist Técnica Para Publishers

Como publisher, você deve entender que seu site é a principal base da sua presença online. Não é apenas uma plataforma para mostrar seu conteúdo, mas também uma ferramenta crucial para atrair e engajar seu público-alvo. Para garantir que seu site seja otimizado para desempenho, experiência do usuário e visibilidade nas ferramentas de busca, verificações técnicas devem ser realizadas regularmente.

Para melhorar o desempenho do seu site, recomendamos que você siga a lista de verificação abaixo. Além disso, temos recomendações sobre como corrigir os principais problemas associados a cada ponto.

# Pontos Técnicos
1 Páginas com Conteúdo Duplicado
2 Análise da Velocidade de Carregamento da Página
3 Como gerar Alt e Title para imagens do site
4 Paginação de artigos
5 Otimização dos headings H1-H6
6 Micro Markup Open Graph

1. Páginas com Conteúdo Duplicado

Conteúdo duplicado é quando você tem páginas com o mesmo conteúdo mas em URLs diferentes. Ter essas páginas sobrecarrega os resultados da pesquisa e impede que o Google mostre aos usuários as páginas relevantes que trarão tráfego para seu site.

1.1. O servidor permite que as páginas duplicadas sejam geradas com index.html ou index.php. Aqui estão alguns exemplos:

https://example.com/ — página original https://example.com/index.html — página duplicada ou https://example.com/article1/ — página original https://example.com/index.php/article1/ — página duplicada

Recomendável: Nós sugerimos que você configure o redirect 301 vindo de páginas com index.html ou index.php para páginas sem index.html ou index.php.

Por exemplo, o redirect 301 deveria ser gerado da página https://example.com/tag/covid/index.html para https://example.com/tag/covid/.

FYI: O redirect 301 é um redirecionamento permanente que notifica os mecanismos de pesquisa e navegadores de que a página foi movida permanentemente para um novo local. Ao implementar o redirect 301, você garante que quando alguém acessar uma página com "index.html" ou "index.php" na URL, essa pessoa será automaticamente redirecionada para a URL correspondente sem esses termos.

1.2. Deve haver apenas uma versão do site no index. Se você tiver mirrors com http ou www (ou sem www), é recomendável configurar um conjunto de redirects 301 de todos os mirrors para a versão canônica do domínio.

Por exemplo, um redirect 301 deve ser gerado a partir do domínio https://www.example.com/ e http://example.com/ para o domínio https://example.com/. Dessa forma, páginas como http://www.example.com/tag/covid serão redirecionadas para a versão canônica https://example.com/tag/covid.

FYI: A versão canônica de um domínio refere-se à versão preferida ou autorizada da URL de um site. Ela ajuda a evitar problemas de conteúdo duplicado que podem surgir de várias versões da mesma página da Web acessíveis por meio de URLs diferentes e indica quais URLs devem ser indexadas pelos mecanismos de pesquisa.

1.3. As páginas que exibem resultados de pesquisa dentro de um site não devem ser indexadas pelos mecanismos de pesquisa. Essas páginas geralmente contêm conteúdo dinâmico gerado com base nas consultas do usuário e não são consideradas valiosas ou relevantes para os usuários que vêm por meio das ferramentas de buscas.

Exemplos dessas páginas: https://example.com/search/?keyword=test&sortfield=pubdate https://example.com?s=test

Recomendável: Configure a meta tag meta name="robots" content="noindex,nofollow"/ nas páginas de buscas internas.

1.4. Deve haver apenas uma versão canônica das URLs. Se suas páginas canônicas não tiverem uma barra (/) no final da URL, as URLs de página que contêm uma barra devem ser redirecionadas para a versão canônica.

O servidor não deve ter permissão para gerar páginas com e sem barra no final da URL ao mesmo tempo (o mesmo vale para páginas com diversas barras).

Por exemplo: https://example.com/tag/covid/page/2 — página original https://example.com/tag/covid/page/2/ — página duplicada ou https://example.com/blog/article1 — página original https://example.com/blog/article1/////// — duplicada https://example.com/blog/////article1/////// — duplicada

Recomendável: Configurar o redirect 301 de páginas duplicadas com diversas barras na URL para URLs de páginas similares sem as diversas barras. No entanto, se as suas páginas canônicas tiverem uma barra (/) no final da URL, você deve fazer o contrário, ou seja, configurar o redirect 301 de páginas duplicadas sem barra para páginas canônicas que tiverem uma barra no final da URL.

1.5. O servidor não deve gerar páginas com caracteres maiúsculos.

Exemplos: https://example.com/tag/covid/ — página original https://example.com/tag/Covid/ — página duplicada https://example.com/tag/COVID/ — página duplicada

Recomendável: Configure o redirect 301 a partir de páginas duplicadas do site, onde ao menos um caractere na URL esteja em maiúsculo, para páginas similares do site, onde todos os caracteres estejam em minúsculo. Em todas as páginas do site, substitua os links das URLS com caracteres maiúsculos para páginas similares com caracteres em minúsculo.

Importante: Essa regra não deve ser aplicada aos links com tags UTM. É recomendável usar este plugin.

1.6. Nas páginas de paginação, o link para a primeira página não deve gerar um problema técnico.

Recomendável: Substitua todas as páginas de paginação por links de “/page/1/” para páginas semelhantes sem “/page/1/” na URL. Além disso, é necessário configurar um redirect 301 de páginas com “/page/1/” para outras semelhantes sem “/page/1/”.

Por exemplo, para a página https://example.com/tag/pd/page/2/, quando o usuário clica na seta para voltar ou no número "1" (referente à primeira página), ele deve ser direcionado para https://example.com/tag/pd/. Além disso, um redirect 301 deve ser gerado a partir de https://example.com/tag/pd/page/1/ para https://example.com/tag/pd/. Isso ajuda a consolidar a indexação e ranking de autoridade do conteúdo que está sob a URL canônica e evita possíveis problemas de conteúdo duplicado.

1.7. Nenhum filtro deve ser indexado.

Por exemplo: https://www.example.com/moda/?filter_by=popular https://www.example.com/moda/?filter_by=featured https://www.example.com/moda/?filter_by=popular7 https://www.example.com/moda/?filter_by=review_high https://www.example.com/moda/?filter_by=random_posts

Recomendável: Configurar a meta tag meta name="robots" content="noindex,nofollow"/ para todas as páginas de filtros.

1.8. Páginas com tags UTM não devem ser indexadas.

Por exemplo: https://www.example.com/article/1539124?utm_source=1539124&utm_medium=conte&utm_campaign=main

Recomendável: Configure a meta tag meta name="robots" content="noindex,nofollow"/ em páginas que usam a “utm_source=”. Também é recomendável substituir todos os links com tags UTM dentro do site por URLs sem tags UTM, a não ser que tenha alguma razão especial para mantê-las.

2. Análise da Velocidade de Carregamento da Página

A velocidade de carregamento da página é um importante fator de classificação porque afeta diretamente a usabilidade do site. Páginas de carregamento lento podem frustrar os visitantes e levar a taxas de rejeição mais altas. Além disso, os mecanismos de busca, como o Google, consideram a velocidade de carregamento da página como um de seus fatores de ranqueamento. Sites de carregamento mais rápido têm maior probabilidade de classificação mais alta nos resultados dos mecanismos de pesquisa.

Para aumentar a velocidade de carregamento do seu site, sugerimos implementar todas as recomendações indicadas neste site. Digite qualquer URL de artigo e veja recomendações sobre como melhorar a velocidade de carregamento da página.

3. Como gerar Alt e Title para imagens do site

Os mecanismos de pesquisa como o Google não podem interpretar as imagens de forma direta. Assim, ao fornecer um texto alternativo descritivo, você ajuda as ferramentas de busca a entenderem o conteúdo e o contexto das imagens em seu site. Isso pode melhorar a visibilidade do seu site e contribuir para os esforços gerais de SEO.

Além disso, os mecanismos de pesquisa podem usar texto alternativo para indexar e categorizar imagens, permitindo que apareçam em pesquisas de imagens relevantes. Isso permitirá que seu website obtenha tráfego adicional da Pesquisa de imagens do Google.

É necessário unificar o Alt/Title das imagens do site em relação a outros sites.

Recomendável: Configurar a criação de Alt/Title usando o seguinte template.

Se houver o campo para inserir a descrição de título (title) para a imagem no admin (CMS):

Imagem #1

Alt: descrição da imagem | Nome do site ou domínio

Title: descrição da imagem | Nome do site ou domínio

Se NÃO tiver onde colocar a descrição de título (title) para a imagem no admin:

Imagem #1

Alt: título do artigo | Nome do site ou domínio

Title: título do artigo | Nome do site ou domínio

Imagem #2

Alt: título do artigo #2 | Nome do site ou domínio

Title: título do artigo #2 | Nome do site ou domínio

4. Páginação de artigos

Falando sobre termos técnicos para otimização do site, a paginação de artigos refere-se à prática de dividir o conteúdo ou um número grande de itens em diversas páginas enumeradas. O recurso de paginação é bastante usado para contabilizar posts de blogs, listagens de produtos, resultados de buscas e outros tipos de conteúdos que seriam difíceis de serem visualizados em uma única página.

Exemplos de paginação de artigos: https://example.com/tag/covid/page/2/ https://example.com/article1?page=2

A paginação de artigos é necessária para um melhor rastreamento do site (crawling) e ampliação do link juice.

Recomendável: Adicione links da paginação de artigos na principal seção do site e nas categorias/tags entre o último artigo e o rodapé.

Também é recomendado configurar a meta tag meta name="robots" content="noindex,follow"/ para a paginação de artigos. Ao fazer isso, você instrui os bots das ferramentas de busca a seguir os links nessas páginas mas sem indexar cada página individual da série de paginações.

O uso dessa meta tag para o recurso de paginação de artigos ajuda a evitar que os mecanismos de pesquisa desperdicem recursos indexando várias páginas semelhantes, permitindo que eles explorem e indexem o conteúdo relevante em seu site.

5. Otimização dos Headings H1-H6

Os headings (cabeçalhos) H1-H6 ajudam os mecanismos de pesquisa a entender sobre o que é a página. Recomenda-se usar títulos de maneira hierárquica e lógica, garantindo que cada nível de título seja adequadamente alocado em títulos de nível superior. Isso ajuda os mecanismos de pesquisa e os usuários a navegar e compreender o conteúdo com mais eficiência.

FYI: Os H1-H6 headings referem-se aos elementos de cabeçalho HTML usados para estruturar e organizar o conteúdo em páginas da web. O "H" significa cabeçalho e os números de 1 a 6 representam os diferentes níveis de cabeçalhos, com H1 sendo o nível de cabeçalho mais alto e mais importante e H6 sendo o nível de cabeçalho mais baixo e menos importante.

Para otimizar a parte técnica do website, considere seguir as melhores práticas:

5.1. Na página principal, remova todas as tags H1-H6 (mude para texto simples <p></p> sem alterações visuais) das categorias e títulos dos artigos, exceto pela H1, que deve ser o nome do site. Se não houver H1 sendo usada para o nome do site, é necessário adicionar.

5.2. Nas páginas de categoria/tag, remova todas as tags H2-H6 (mude para texto simples <p></p> sem alterações visuais). Deixe apenas uma tag H1 com o nome da categoria/tag.

5.3. Nas páginas de conteúdo/artigo/notícias, remova todas as tags H2-H6 (mude para texto simples <p></p> sem alterações visuais), com exceção aos cabeçalhos e subtítulos no texto do artigo.

6. Micro Markup Open Graph

Micro Markup Open Graph refere-se à implementação de dados estruturados usando o protocolo Open Graph para fornecer contexto e informações adicionais sobre páginas da web. O protocolo Open Graph é um conjunto de tags que os proprietários de sites podem adicionar ao código HTML para controlar como o seu conteúdo irá aparecer quando compartilhado em plataformas de mídia social e outros sites.

Normalmente, quando um link é compartilhado nas redes sociais, a plataforma tenta gerar uma prévia do conteúdo compartilhado extraindo informações da página da web, como título, descrição e imagem. No entanto, sem instruções específicas de markup, a prévia gerada pode não representar com precisão o conteúdo, gerando uma imagem menos atraente e com menos informações.

Ao usar tags Micro Markup Open Graph, os proprietários de sites podem fornecer instruções explícitas para plataformas de mídia social sobre como seu conteúdo deve ser exibido quando compartilhado. Isso permite uma pré-visualização mais atraente e envolvente do conteúdo, com um título formatado corretamente, uma descrição concisa e uma imagem relevante.

Ao implementar o Micro Markup Open Graph, é recomendado incluir o logotipo do site no microdata da página principal e das categorias. A imagem do logotipo que é adicionada ao microdata deve ter uma resolução mínima de 1200x630 pixels.

Aqui está um exemplo:

Capítulo 3

O que é o Google Discover?

O Google Discover é uma plataforma personalizada de descoberta de conteúdo oferecida pelo Google, que fornece aos usuários um feed personalizado de artigos, notícias, vídeos e outros conteúdos online com base em seus interesses e preferências. O recurso está disponível por meio do aplicativo do Google em dispositivos móveis e na página inicial do Google para desktop.

Um dos principais recursos do Google Discover é sua capacidade de se adaptar e aprender a partir das interações do usuário. Assim, o algoritmo leva em consideração o feedback do usuário sobre o conteúdo apresentado, permitindo que ele personalize suas preferências, indicando se deseja ver mais ou menos sobre determinados tópicos.

Capítulo 4

Google Discover: Melhores Práticas para Publishers

De forma semelhante às redes sociais (especialmente ao Facebook) e ao SEO, o Google Discover tornou-se uma fonte de tráfego cada vez mais importante para os publishers.

Parecido com o que ocorre atualmente com as redes sociais e os motores de busca, a natureza dinâmica do algoritmo e o comportamento do usuário influenciam as adaptações ao algoritmo, podendo ser para beneficiar a experência do usuário (para gerar recorrência sobre determinado assunto) ou dos stakeholders ( para impulsionar a monetização).

Para os publishers e proprietários de sites, colocar seu conteúdo em destaque no Google Discover pode ser uma oportunidade valiosa para alcançar um público mais amplo e direcionar tráfego para os portais. Ao otimizar seu conteúdo e seguir as diretrizes do Google, os publishers podem aumentar a visibilidade de seus artigos e aumentar as chances de serem incluídos nos feeds personalizados dos usuários no Discover.

# Pontos técnicos
1 Atividade na web e nos apps
2 Design com rápido carregamento e mobile-friendly
3 Imagens otimizadas
4 Títulos atrativos
5 E-A-T
6 Agrupar autores por expertise
7 Open Graph Metadados
8 Conteúdo para Discover em uma pasta separada na URL

1. Atividades na Web e nos Apps

O Google usa informações implícitas e explícitas de dispositivos e outros produtos do Google para personalizar o conteúdo para o usuário como interesses, histórico de pesquisa, informações da Web e de aplicativos, informações de contato, resultados pessoais de busca, histórico de localização e configurações. Tudo isso se enquadra na atividade na Web e em Apps no Google.

Informações implícitas referem-se aos dados que o Google coleta com base nas atividades, comportamento e preferências do usuário em várias plataformas e serviços. Isso inclui dados como histórico de pesquisa, padrões de navegação, interações com produtos do Google (como Google Search, Google Maps, YouTube, etc.) e outros sinais implícitos que indicam os interesses e preferências do usuário.

Informações explícitas referem-se aos dados que os usuários fornecem diretamente ao Google, como interesses, preferências e configurações explícitas. Isso pode incluir quando o usuário seleciona tópicos ou categorias de interesse, preferências de idioma, configurações de localização e outras informações fornecidas pelo usuário que ajudam o Google a entender as preferências do usuário.

O Google Discover também considera as informações do dispositivo do usuário, como qual o tipo de dispositivo, sistema operacional, configurações de idioma e outros dados relevantes específicos do dispositivo. Essas informações ajudam o Google a adaptar as recomendações de conteúdo de acordo com as capacidades e preferências do dispositivo do usuário.

Com o Discover, os usuários recebem atualizações personalizadas relacionadas aos seus interesses (como notícias do time pelo que torce ou do seu site favorito de notícias) por meio de vários canais (aplicativo do Google, dispositivo Android, navegador, página inicial de pesquisa, tela -1, e por aí vai).

2. Design Mobile-Friendly e com Rápido carregamento

O Google prefere sites rápidos e designs compatíveis com dispositivos móveis (mobile-friendly).

Uma boa maneira de aumentar a velocidade de carregamento do site é ter versões AMP de todos os seus artigos. Para fazer isso, você precisará criar páginas HTML separadas que sigam as especificações e diretrizes definidas pela estrutura AMP. Essas páginas geralmente têm uma estrutura simplificada, estilo CSS limitado e priorizam o carregamento eficiente. Além disso, ao adotar o AMP, você garante que seu conteúdo seja otimizado para dispositivos móveis, levando em consideração fatores como design responsivo, layouts otimizados para dispositivos móveis e utilização eficiente dos recursos da rede.

Se você não quiser usar AMP em seu site (devido a menor monetização), verifique qualquer URL de seu site no Google PageSpeed para ver exatamente como você pode melhorar a velocidade da sua página. Nós recomendamos prestar atenção especial aos Core Web Vitals.

FYI: AMP (Accelerated Mobile Pages) é uma estrutura de código aberto (open-source) desenvolvida pelo Google com o objetivo de fornecer um formato simplificado e leve para páginas mobile. O recurso se concentra em oferecer uma experiência de usuário mais eficiente e amigável, reduzindo o tempo de carregamento da página e otimizando o desempenho.

3. Imagens Otimizadas

A imagem principal do seu conteúdo é uma das primeiras coisas que o leitor irá ver, sendo atraído para o conteúdo que parece mais interessante.

O Google recomenda que você tenha imagens maiores com uma largura mínima de 1200 pixels e habilite a visualização de imagem "grande" usando a metatag max-image-preview ou considere a implementação de AMP em seu site. Sempre que possível, use imagens originais e exclusivas no seu site. Atribua títulos descritivos e ricos em palavras-chave às suas imagens, assim como texto alternativo.

FYI: Max-image-preview é uma meta tag robots que você pode incluir no código HTML de suas páginas da web. Ao definir o valor como "large", você indica aos mecanismos de pesquisa, incluindo o Google, que eles podem exibir visualizações maiores das imagens para o seu conteúdo. Isso pode aumentar potencialmente a visibilidade e a atratividade de seu conteúdo em resultados de pesquisa e plataformas como o Google Discover.

Certifique-se de que sua imagem se destaque, mas ainda assim seja relevante. Use imagens atrativas e de alta qualidade em seu conteúdo. Lembre-se de que, embora as imagens possam contribuir para a visibilidade e o envolvimento do seu conteúdo no Google Discover, elas devem ser usadas de forma alinhada à experiência geral do usuário e ao contexto do seu conteúdo. Evite usar imagens para fins puramente estéticos ou enganar os usuários com imagens que não correspondam ao conteúdo que está sendo abordado.

Claro, isso também se aplica a vídeos.

4. Manchetes e títulos (headlines) atraentes

O título é o primeiro elemento que os usuários veem quando encontram conteúdo no Google Discover. Isso serve como um fator crucial para capturar a atenção dos usuários e incentivá-los a interagir ainda mais com o conteúdo. Um título atrativo e informativo aumenta a probabilidade de os usuários clicarem em seu conteúdo, direcionando o tráfego para seu site.

Além disso, o Google Discover usa algoritmos para personalizar recomendações de conteúdo com base nas preferências e interesses do usuário. As headlines desempenham um papel significativo ao classificar a relevância e transmitir a mensagem sobre o que é o conteúdo para usuários e mecanismos de pesquisa. Ao criar títulos claros e descritivos que representam o conteúdo com precisão, você aumenta as chances de seu conteúdo ser incluído nos resultados de buscas dos usuários e aparecer no Google Discover.

Reunimos algumas dicas importantes para ajudar a criar títulos eficazes.

  • Listas: inclua frases como: “15 razões pelas quais…”, “10 coisas que você deve comprar…”, “10 carros que…”, “Essas 5 coisas…”
  • Intriga: Use títulos com a resposta no conteúdo: “Este momento é de partir o coração”, “Os fãs não conseguiram lidar com isso”, “E aqui está o porquê”;
  • Conteúdo com carga emocional: aproveite o conteúdo que desperte emoções no leitor, como casamentos, divórcios e dramas interpessoais
  • Perguntas: faça perguntas atuais e intrigantes no título nas manchetes (e forneça a resposta dentro do conteúdo)
  • Atualidade: destaque notícias relevantes ou informações urgentes

Lembre-se também de que o Google Discover geralmente exibe títulos mais curtos, por isso é importante que sua mensagem seja clara e concisa. Elabore títulos com cerca de 40 a 60 caracteres para garantir que sejam totalmente visíveis e impactantes.

5. E-A-T

E-A-T significa Expertise, Authoritativeness, Trustworthiness.

E-A-T é uma das muitas diretrizes que o Google usa para determinar se o conteúdo é valioso para os leitores e se deve ter uma boa classificação.

Os fatores classificadores de qualidade na pesquisa do Google são instruídos a prestar atenção a:

  • A expertise do criador do conteúdo.
  • A autoridade do criador do conteúdo, do próprio conteúdo e do site.
  • A confiabilidade/credibilidade do criador do conteúdo, do próprio conteúdo e do site.

Por que é importante seguir essas orientações? Quando um site está de acordo com esses elementos , demonstra o compromisso de fornecer informações precisas, confiáveis e valiosas. Isso gera confiança entre os usuários, que têm maior probabilidade de interagir e revisitar sites que fornecem conteúdo confiável de forma consistente. E como os mecanismos de pesquisa como o Google priorizam a satisfação do usuário e se esforçam para fornecer o conteúdo mais relevante e confiável em seus resultados de pesquisa, é mais provável que eles percebam os sites verificados pela E-A-T como fontes confiáveis e melhorem suas classificações e visibilidade nos mecanismos de pesquisa.

6. Agrupando Autores por Expertise

Se o jornalista ou autor publica geralmente artigos sobre carros e de repente começar a escrever sobre alimentação saudável, tal artigo terá menos chances de entrar no Google Discover. Isso ocorre porque os fatores que avaliam a qualidade de pesquisa do Google considerariam que esse autor não possui nenhum conhecimento ou autoridade sobre o tema alimentação saudável.

Remova links para todos os outros autores no código para não enganar o Google e certifique-se de marcar os autores pela tag Open Graph. Ao usar tags do Open Graph para marcar os autores, você fornece informações explícitas ao Google Discover sobre os indivíduos responsáveis pela criação do conteúdo. Isso ajuda a estabelecer de quem é a autoria e dá o devido crédito.

Quando os autores são categorizados com base em suas áreas específicas de especialização, isso demonstra um nível de expertise e autoridade nesses assuntos. Essa organização por categorias pode levar a uma melhor correspondência do seu conteúdo com os interesses relevantes do usuário e aumentar as chances de seus artigos aparecerem no feed do Discover.

7. Open Graph Metadados

Os metadados Open Graph, também conhecidos como tags Open Graph ou tags OG, são um conjunto de elementos de markup que permitem que os proprietários de sites controlem como seu conteúdo irá aparecer quando compartilhado nas plataformas de mídia social. No entanto, nem todo mundo sabe que, além das mídias sociais, os metadados do Open Graph também desempenham um papel na otimização de conteúdo para o Google Discover.

Quando se trata do Google Discover, ter metadados Open Graph bem otimizados pode influenciar a forma como seu conteúdo é apresentado no feed do Discover. O Google pode optar por mostrar um conteúdo usando as tags og:title, og:image e og:description para a prévia visualização do artigo, assim como pode utilizar essas informações para determinar a relevância do conteúdo e a adequação às recomendações do usuário.

Ao incorporar os metadados do Open Graph ao código HTML do seu site, você fornece ao Google Discover dados estruturados que o ajudam a entender o contexto e a representação visual do seu conteúdo. Isso pode levar a uma melhor visibilidade no feed do Discover e aumentar as chances de seu conteúdo ser recomendado para usuários relevantes.

8. Conteúdo para Discover em uma pasta separada na URL

Manter o conteúdo feito para Google Discover em uma pasta separada na estrutura de URL do seu site é recomendável por vários motivos.

  1. Estrutura organizacional: ao separar seu conteúdo específico do Discover em uma pasta separada, como "/discover" ou "/recomendações", você cria uma seção clara e distinta para esse conteúdo. Isso ajuda na organização e torna mais fácil para os usuários e mecanismos de pesquisa entenderem e navegarem em seu site.
  2. Otimização direcionada: ter uma pasta separada permite que você otimize especificamente o conteúdo dela para o Google Discover. Você pode se concentrar em incorporar palavras-chave relevantes, criar títulos e descrições atraentes e utilizar metadados apropriados para aumentar a visibilidade e o apelo de seu conteúdo no feed do Discover.
  3. Controle técnico: separar o conteúdo do Discover em uma pasta dedicada oferece mais controle sobre o gerenciamento e os aspectos técnicos. Você pode implementar regras específicas de cache, aplicar diferentes medidas de segurança ou aplicar otimizações exclusivas de desempenho que sejam adaptadas ao conteúdo que está destinado ao Google Discover. Ao fazer isso, você também consegue monitorar e analisar o desempenho do seu conteúdo do Discover separadamente, permitindo um melhor rastreamento e avaliação de seu impacto.
  4. Acompanhamento e análise: ao manter o conteúdo do Discover em uma pasta separada, você pode acompanhar facilmente seu desempenho e analisar seu impacto no tráfego geral e no engajamento de seu website. Você pode configurar parâmetros de rastreamento específicos ou tags de análise para monitorar como os usuários interagem com seu conteúdo do Discover e medir sua eficácia em gerar engajamento e conversões significativas.

Por exemplo: se o Google puder determinar que todos os artigos anteriores da pasta “https://example.com/latest/…” são aceitáveis para exibição no Discover, ele poderá confiar nessa pasta e mostrar todos os novos artigos imediatamente.

Capítulo 5

Conclusão

Ao implementar essas práticas recomendadas, você poderá não apenas melhorar a performance técnica do seu site, como também a sua visibilidade no Google Discover, alcançando uma audiência ainda maior e levando mais tráfego para o seu site.